quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Da Einstenização do coeficiente chimpanzé - 5

Depois de espalhar ao mundo a necessidade de se explorar o coeficiente chimpanzé, os franceses prosseguiram a vida normalmente na bela França.

Mas Pierre, um estudante da Escola Nacional de Francofonia Francesa, teve um súbito aumento em suas notas. Ele mesmo, o Pierre, aquele que comia macarrão com a mão. Aquele mesmo que uma vez confundiu Jean Jaques Rousseau com Napoleão! Sim! O que está de bege.

Cientistas franceses trataram logo de estudar o jovem Pierre. Eis o que constataram:

- Pierre encontrou a inteligência na própria burrice! Ele tratou de einstenizar o coeficiente chimpanzé!

Esta foi a grande perdição francesa do século XX. Porque a einstenização do coeficiente chimpanzé é um erro somente comparável a usar papel higiênico de um lado, virá-lo e utilizar do outro. Ou como diriam os outros:

- É uma grande cagada!

Foi então que um sujeito cujo nome não me lembro subiu o arco do triunfo e de lá ouviu:

"Olá, quem fala é Deus. Sim, sim, sou eu, o Todo Poderoso. Sim, sim, minha barba é branca. Não, não, eu falo outras línguas além do francês. Sim, sim eu posso te ouvir quando você não fala. Sim, sim, ela era realmente virgem. Sem mais perguntas, não sei nem por que as respondi, já que você nem fez por merecer. Seguinte: avise seus amigos franceses que o coeficiente chimpanzé é para ser desenvolvido como coeficiente chimpanzé; jamais como coeficiente Einstein. Trate o chimpanzé como chimpanzé e o Einstein como Einstein, eis o décimo segundo mandamento. Sim? Até mais ver."

Deus não explicou por que Pierre conseguiu melhores notas. Ele tinha Einstenizado o coeficiente chimpanzé. Mas ele colou.

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