terça-feira, 17 de março de 2009

O preço das coisas

É comum que as coisas sejam medidas pelo preço que se dá a elas. Um pote de doce de leite que custe cinco reais é provavelmente mais gostoso do que aquele de dois reais e cinquenta centavos. Assim como um jogador de futebol com o preço de vinte milhões de euros é provavelmente melhor do que aquele de cinco milhões de reais (aqui há distorções, mas não nos atemos a elas).

Há momentos em que queremos demonstrar que alguma coisa vale muito dinheiro, não importa o quanto. Momentos em que ficamos indignados e queremos fazer entender que para coprarmos esta coisa, teríamos que abrir mão de coisas maiores do que valeria realmente a pena. Nestas horas, fala-se: "Vale o olho da cara!".

Quem diz, pensa que está assustando o interlocutor, quando na verdade o está enchendo de tédio. Quem ouve que alguma coisa vale o olho da cara, pensa que não vale muita coisa, já que nós temos dois olhos na cara. Caso queira assustar, diga: "Vale o olho do cu!". Porque no cu, a gente só tem um olho.

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