terça-feira, 11 de novembro de 2008

Olá,

Meu nome é Ewerton Clides, e eu raramente começo um texto com uma saudação. Por isso, minha leitora, veja neste texto - além da raridade sociológica presente sempre nos textos escritos por mim, Ewerton Clides - a excentricidade de um Olá.

Toureiros dizem Olé!, mexicanos dizem Ôla!, seres humanos têm olho!, e eu lhe digo Olá!

(Não lhe perguntarei se está tudo bem. A concessão sociológica de hoje termina no Olá!)

Vim não para fazer concessões sociológicas. Vim para dizer sobre narcóticos. Mas não estou preocupado com as famílias nacionais que perdem crianças para as drogas. Crianças que trocam a mãe por um craque que não joga bola. E que fumam deselegantemente uma droga de nome também deselegante. (É maconha, a droga! Mas não vou dizer aqui, porque é muito deselegante!)

Porque eu, Ewerton Clides, sou viciado em uma garota de maneira mais profunda que uma criança se vicia em uma droga. Ela esquece a mãe, mas a escuta. A mim, se me dizem mãe, pergunto: "De quem?!"

Sou viciado numa garota, mas ainda assim faço sociologia. Paixão sociológica.

Um comentário:

Anônimo disse...

Alo

F.Hommer