sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Na loja de armaduras

Era uma sexta-feira quando um cavaleiro do zodíaco entrou na loja de armaduras. Ele não desconfiou, mas todos tinham os olhos puxados. Inclusive ele. Eu também não acharia estranho, mas reparei no VT. Pensei:

- Esses japoneses dominaram mesmo o mundo!

Fora isso, nada de mais. Armadura do Seya, armadura do Shiriu. Quando um atendente chegou junto e perguntou:

- Como posso ajudá-lo?

Não sei se foi em grego ou em japonês. Contratei uma tradutora que sabia as duas línguas, e esqueci em qual que eles estavam falando. Ah, sim. A tradutora também falava português.

Ele respondeu:

- Estou procurando uma armadura que se adapte ao meu dia a dia. Que quando estiver frio, seja quente; que quando estiver calor, seja fria. Uma armadura que não atrapalhe no banheiro, e que eu possa colocar rapidamente de manhã. Ah! Importantíssimo. Uma que não pegue mancha muito fácil. Olha essa aqui. Estragou depois que eu comi macarrão na casa da minha mãe.

O atendente, muito solícito, disse que sabia do que ele estava precisando. Tratava-se da nova armadura dry fit, da Nike.

- Não gosto da Nike.

- Tem imitação da Adidas, quer dar uma olhadinha?

- Sim, sim.

Ele se encantou por aquelas armaduras que possuíam três faixas no ombro.

- Quero a marrom!

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