terça-feira, 7 de outubro de 2008

Kumon

Olá, eu sou Shimizu Suzuki, o representante japonês do blog Eu não sou virgem, Maria!

E eu, não falo, português, desse jeito, pausado, como, você, deve, estar pensando. Eu falo normalmente, sem grandes pausas, porque envio o texto em japonês para a namorada e noiva do criador do blog, e ela traduz tudo direitinho, com as vírgulas onde devem estar, e os pontos finais também.

Esta é uma grande oportunidade para os ocidentais se depararem um pouquinho mais com a visão oriental de mundo. É o mundo em visão widescreen, se é que vocês me entendem.

Hoje, para um impressionante início, vou falar um pouco mais do Kumon, o método matemático japonês muito conhecido no Brasil.

Talvez você não tenha percebido, mas eu disse uma inverdade no parágrafo acima. É que o Kumon não é somente um método matemático. É um método de vida. Você não faz cálculos somente com a técnica Kumon; não; você vive diante da técnica do Kumon.

Ele surgiu no século III no Japão, na província de Tayshin, quando o mestre Hartori percebeu que em sua província, as pessoas perdiam muito tempo exercitando partes pouco importantes do corpo. "Eles ficam exercitando o braço, a cabeça, os dedos, quando somente duas partes do corpo são realmente necessárias, e o desenvolvimento das outras partes provem unicamente dessas duas", disse o mestre Hartori para a imprensa local na época.

As duas partes principais são o cu (ku) e a mão (mon), daí o nome, kumon.

O cu tem sua importância por eliminar do corpo tudo o que não lhe é util. O cu é para o corpo o que o segurança é para uma casa de shows. É claro também que uma das funções mais primordiais do nosso segurança é a de não permitir que ninguém entre pela porta dos fundos.

E a mão serve para cozinhar, escrever e, principalmente, coçar.

Você seria capaz de viver sem defecar e sem se coçar? Eu também não. É por isso que sou um praticante audaz do Kumon!

Um comentário:

Anônimo disse...

Cara, esse texto é o melhor!