A pergunta mais comum que se faz a mim, Ewerton Clides, é:
- Por que você não fez USP?!
Ela é sempre seguida de um suspiro esnobe que, pura ironia!, é utilizado normalmente por pessoas que fizeram USP!
Para uma pergunta, várias respostas.
Primeira resposta: Eu não fiz USP por ter orgulho suficiente de não querer ter meu nome sempre seguido de uma sigla. Imagine você se meu nome fosse: "Ewerton Clides, da USP"? Isto me deixaria tão nervoso, que o sujeito, querendo agradar, tomaria um magnífico susto. Saiba que até enrubesceria. Sabe de quê? De ódio!
Fora o orgulho, nunca tive a burrice de depender dos outros para ter inteligência. Para as pessoas com este tipo de burrice que criei o Instituto EWerton Clides, o IEW, onde se discute e se aprofunda a sociologia ewertonclidiana de Ewerton Clides. Para uma pequena amostra da inteligência que sempre me foi natural, veja um texto que fiz aos oito anos de idade:
"Normalmente seria normal normalizar a normalidade normalista das normas normativas da normatividade normalizadora anormal."
Notou que aos oito anos fiz um texto de um nível que você não atingirá mesmo aos 60 anos, na flor da idade?
Creio que se tivesse feito USP, esconderia de meu currículo.
Como não está em meu currículo que fiz USP, você deve pensar neste momento que eu escondo, devido à frase do parágrafo anterior. Bem. Eu esconderia, mas se estivesse escondendo, jamais diria que esconderia.
Segunda resposta: Não fiz USP por sempre ter planejado um instituto com meu nome. A maior burrice que se pode ter é a de fazer propaganda ao adversário. Pois não seria somente o Instituto EWerton Clides que seria o instituto de Ewerton Clides. Também seria a USP.
Se com o contingente enorme atual de sócios já é difícil manter o Instituto, imagine você com a USP tendo essa propaganda?
Este deslize, garanto a você que não cometi. Aliás. Você já viu o Bill Gates com um Mac em sua mala?
Eu também não.
Terceira resposta: A USP fica muito longe de minha residência, por isso não estudei lá.
Eu, Ewerton Clides, valorizo cada minuto de meu dia. Imagine você um minuto sendo desperdiçado. Agora imagine um minuto desperdiçado diariamente. Então como seria um minuto por dia por oitenta e sete anos, que é a idade que tenho atualmente?
Quanto tempo eu teria perdido para a sociologia no caminho para a USP!
Quarta resposta: Eu teria muito trabalho ao ensinar a verdadeira sociologia aos professores de sociologia e não seria sequer remunerado.
Todos os professores que encontrei até hoje têm muita honra em ter-me encontrado. Eu poderia dizer o mesmo, se não fosse mentira. Detesto professores, porque eles têm o ar de que podem sempre ensinar alguma coisa. Pegam o guardanapo professoralmente, contam uma piada professoralmente, falam de sociologia professoralmente.
Eu, que sou o inventor da verdadeira sociologia - ou o reinventor da sociologia - não falo neste tom. Por que os outros poderiam falar?
Fora que eu, Ewerton Clides, sei qual é o jeito certo de se pegar guardanapo. É assim, ó.
Quinta resposta: A Juliana não estuda lá.
terça-feira, 2 de setembro de 2008
A pergunta que se faz a Ewerton Clides
por Ewerton Clides
Seção:
Ewerton Clides
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