sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Editorial - Olimpíadas

É inaceitável a intolerância à beleza presente na China pós-comunista. E a abertura das Olimpíadas foi um claro exemplo disso.

No início da apresentação, uma garota chinesa canta o hino chinês. Ora. O hino francês é muito mais bonito de se ouvir. E a menina chinesa poderia ser trocada por outra um pouco menos chinesa - conquanto que soubesse cantar o hino francês sem sotaque.

Fora isso, o estádio Ninho de Pássaro deveria passar por severas reformas. Este é um estádio que consegue ao mesmo tempo ignorar a tradição e recusar a evolução. É a aberração em forma de estádio. Talvez uma andorinha cega fizesse melhor um ninho para seus filhotes. Os chineses deveriam olhar com mais atenção o estádio Palestra Itália, por exemplo.

E, finalmente, no desfile de atletas, não havia um sequer que seria capa de revistas como a Vogue e a Época. Ou seja, não tinha um que seria tão bonito para ser capa da Vogue e nenhum tão assassino que seria capa da Época. E aqui não me refiro somente aos atletas chineses, não. Itália, Espanha, Estados Unidos e, por que não?, Brasil exibiram a quem quisesse ver atletas que definitivamente não nasceram para aparecer na televisão. Porém, todos nós sabemos de quem é a organização, e culpar os chineses novamente é inevitável.

A China precisa mudar o foco de sua vida. A abertura das Olimpíadas mostrará que viver pelo trabalho é um desperdício enquanto há tanta beleza para o mundo. Com tanta feiúra, deve ser por isso que os chineses têm os olhos tão pequenininhos.

Um comentário:

Anônimo disse...

Perdoe-me,

mas o seu editorial está ridículo!!!