O grande sociólogo e escritor Ewerton Clides foi acusado na tarde desta terça-feira pelo autor do blog Eu não sou virgem, Maria!, André Cintra, de plágio profundo. O suposto plágio está no esboço do livro de Ewerton Clides, Cafu é meu.
O curioso é que Ewerton Clides não publicou este livro temendo justamente ataque jurídicos pela semelhança de nome entre o cachorro que deu nome ao livro e o jogador Cafu. "O Cafu, jogador de futebol apenas mediano, não perdoaria e processar-me-ia de modo inapelável", diz Ewerton Clides. Quanto à acusação de André, Ewerton Clides foi enfático: "Citei no blog que a frase era de André. Juro que citei!"
A frase em questão é: "Se antes eu sonhava qualquer coisa, acordava e vivia o Cafu, depois disso eu passei a sonhar com o Cafu, acordar e viver qualquer coisa." De fato, é idêntica a que André cunhou em seu texto. Mas também é verdade que Ewerton Clides explicitou a autoria da frase: "Esta frase, plagiei de André Cintra. Claro que é muito sentimental, e não é sociologicamente viável em um texto. Claro também que não corresponde à realidade, já que sonho sempre com Juliana e vivo Juliana. Mas é muito, muito bonita."
O jurista André Cintra (sim, André Cintra nos jurou que é jurista) está inapelável. "Ewerton Clides me plagiou. Repare que até ele mesmo disse que me plagiou. Foi um plágio profundo, pois tem a confissão do culpado! Plágio é plágio e vice-versa!", diz o jurista em tom de galhofa.
O processo está em curso no Superior Tribunal Tribunal, o STT, e deve ser resolvido em alguns anos. Mas o que tira o sono de toda a gente é o atrito entre André Cintra e Ewerton Clides, gênios que tinham acabado de fazer as pazes. Os dois, porém, recusaram a comentar sobre as supostas novas rusgas.
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