segunda-feira, 11 de maio de 2009

Amnésia de japonês mata dezenas de amigos imaginários

A manhã desta segunda-feira foi marcada por uma grande catástrofe na cidade de Nagoya, Japão. Um jovem de aproximadamente dezesseis anos sofreu uma amnésia ao bater com a cabeça em um poste, e provocou a morte de dezenas de amigos imaginários. Os médicos dizem que a situação é irreversível.

Shimizu sempre andava de bicicleta nas redondezas do parque municipal de Nagoya e era, até, considerado um bom ciclista. Nesta segunda-feira, porém, nem suas habilidades foram capazes de desviar de uma cão sem proporcionar um acidente. O cachorro nada sofreu. Shimizu, no entanto, se espatifou com a cabeça em um dos dezessete postes do parque, proporcionando um forte estalo.

"Pela conversa que tive com o paciente posso dizer que os amigos imaginários estão quase todos mortos", revela a psicóloga de Shimizu, dona Nagori. "Há uma meia dúzia de feridos, mas creio que devem morrer todos nos próximos dias. Esta batida causou um amadurecimento súbito em Suzuki", completa.

Pouca gente sabia da existência de tantos amigos imaginários na cabeça deste jovem japonês. Foi seu amigo Shitaro quem primeiro informou à polícia. "Ele sempre falava desses amigos e eu nunca dei bola. Agora que eles morreram, sinto saudade", diz em tom um tanto triste, como é de se compreender. Ele diz que os amigos imaginários de Shimizu somavam a 46, cada um com uma personalidade diferente.

Os amigos imaginários não serão enterrados, visto que no Japão o acesso à terra imaginária é um tanto restrito, além de não haver cemitérios imaginários. Shimizu passa bem, e fontes seguras indicam que ele não sentirá falta dos amigos, já que se esqueceu deles peremptoriamente.

2 comentários:

muta disse...

pobre shimizu.

e bem que eu havia avisado para ele plantar o 18 poste no parque: afinal, 17 não é um número de bom augúrio...

Mi do Carmo disse...

A psicologa disse que acha que "quase todos estão mortos". Vamos esperar que algum sobreviva e que ele não perca a memoria tb. Seria terrrivel ser um amigo imaginario sem memória.