Quando me fazem perguntas, sinto-me lisongeado. Olho secamente para a pessoa com a satisfação de saber que ela pensa que eu sou uma pessoa que sabe da resposta.
Há também quem pergunte a outra pessoa por esta ser uma pessoa que sabe respostas. É um nível superior. Vejamos:
A pessoa que sabe da resposta é específica. É como perguntar a alguém de relógio:
- Que horas são?
E a pessoa que sabe de respostas é uma pessoa em quem se confia, em quem se sabe que sabe. É assim que me senti quando Gengis perguntou-me, aqui mesmo neste blog:
- O que você acha do crescente número de ciclistas no litoral paulista?
Resposta: Fico encantado que cresça o número de ciclistas no litoral paulista, Gengis. A bicicleta, além de preservar o ar ao utilizá-la no lugar de um carro, reforça os glúteos.
Assim, as pessoas do litoral viverão mais tempo e verão glúteos mais bonitos. Ou melhor: - Verão glúteos mais bonitos por mais tempo.
Eu não me interesso por glúteos de ciclistas. A única coisa que me encuca é que o aumento de ciclistas aumenta o número de quedas de bicicletas. Mas isto favorece o aumento da venda de joelheiras e capacetes.
Gengis. Perceba que a economia será favorecida, e a criação de empregos no ramo de produção de joelheiras e capacete é considerável.
Fora isso, Gengis, não sei. Mas obrigado por perguntar.
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Você, leitor deste blog, pode fazer perguntas. Isso mesmo, pergunte para sua mãe, pergunte para o cobrador do ônibus, pergunte para quem quiser!
Mas a novidade é que também é possível perguntar para mim! E eu respondo.
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