Os muito magros que me desculpem, mas gordura é fundamental.
A reclamação mais comum das sogras para as noras é a engorda do filho. A sogra diz:
- Você engordou meu filho, sua piranha!
A nora não responde porque não sabe da regra de convivência #26. Se ela soubesse, todo trabalho que ela teria seria o de indicar a leitura deste blog. Eis a resposta:
- Engordei, sim! Eu engordei o seu filho porque quero ter um filho com ele, a despeito de ele ter uma mãe peçonhenta! Caramba, meu filho não vai poder conhecer a avó!
Esta é uma regra instintiva feminina, na verdade. É o instinto materno que vem antes do filho nascer. A primeira atitude que uma mulher tem como mãe é engordar o marido. Uma mulher não gostaria que o pai do filho dela fosse um magro. Porque o filho, antes de entender as coisas e ter juízo sobre elas, tem o seguinte critério: gente boa é gente gorda.
O pai tem que engordar mais que a mãe. Ter uma gordura extra significa dar ao filho a prioridade total. O sujeito que engordou é aquele que desistiu de ser bonito para os outros para ser bom com a família. Gordura extra evita até amantes mais tarde.
Você pensa que a mãe engorda na gravidez porque tem um filho dentro dela? Não. É para parar de ser olhada na rua e ser respeitada, mesmo que não queira. Depois a mãe emagrece; mas como ela esteve gorda durante nove meses, todos lembrarão que ela é mãe e tratarão de respeitá-la.
2 comentários:
Gente!
Um raciocínio óbvio que eu nunca tinha tido.
Sorte que existe o melhor blogue do mundo para abrir meus horizontes!
Abração André!
;)
hahahahaha, ótimo post. "Gordura extra evita até amantes mais tarde" foi perfeito. Estas regras precisam ser publicadas num manual de convivência (e sobrevivência).
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