Vivemos dias ruins. Dias em que Serginho Groismann é chamado de inteligente, Pedro Bial de culto, Jô Soares de engraçado e Harry Potter de literário. Por isso, há quem pense que, para não ser contaminado com a burrice universal, ler textos de outras épocas é um grande remédio. Os mais radicais dizem: "Quem não lê, vê Big Brother!"
Há os que se aproveitam desta prática em uma tremenda encenação. Como se simplesmente ler uma coisa fosse sinônimo de inteligência. Da mesma forma que nossas avós portuguesas vão à missa e se sentem santas, há quem leia Nietzsche e se acha um gênio. Mesmo que não tenha entendido uma palavra, mesmo que tenha achado um tédio, diz alto para que até os desconhecidos ouçam que ele leu o alemão.
O problema, pois, não é ler Nietzsche. Ele é um grande sujeito, e os textos dele se aproximam em profundidade dos textos que você pode ler neste espaço. O problema é dizer que o leu. Este é um artifício que os burros usam para que pareçam inteligentes.
Porque quem diz que lê Nietzsche, não leu. E aquele moço com cara de bobo, que no meio da discussão está olhando para o teto; este sim, está pensando no quarto parágrafo da sétima página do livro nietzschiano.
8 comentários:
Perdi o respeito....
Vc sabe escrever Nizhxchcxzt!
Q pena, vc já foi melhor!
Isso é verdade.
Ou, diria mais, a verdade.
Ou, diria mais, a verdade.
viciei no seu blog. mas escreva com mais frequência, por favor.
obrigada.
nao é nada show!!
não presta para nada!!!!
que nojo!!!!!!!!!!!!
tambem não fiz trabalho nenhum!!!!
muito bom ^^"
só não gostei da parte que fala mal de Harry Potter
Daqui a pouco ela vai fala que não gosto da parte que fala mal do crepúsculo!uahuhauhuahuhau
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