segunda-feira, 21 de abril de 2008

Desculpas antecipadas

Domingo passado, o São Paulo ganhou do Palmeiras com o gol de mão do Adriano.

Os sãopaulinos diziam que eu reclamava do juiz. Mas não culpei o juiz em momento algum. O juiz errou por uma limitação técnica, enquanto o Adriano errou por uma limitação de caráter.

Foi por isso que legitimei que no segundo jogo o Palmeiras jogasse com mais de 17 regras. Porque quando o adversário se utiliza do baixo caráter, é dado o direito se baixar o caráter junto sem que isso lhe tire o caráter — como quando o boxista recebe um golpe baixo nas bolas!

Mas no segundo jogo, o Palmeiras ganhou sem precisar dessas coisas — o que lamento, já que sonhei a semana inteira com o Marcos fazendo o gol da classificação de mão numa cortada semelhante à do Giba.

E o São Paulo escancarou novamente seu baixo caráter ao, no intervalo do jogo, sabotar o spray de pimenta.

— Mas cadê as provas, meu caro!?

As provas que valem não são as técnicas. A polícia encontrará vestígios de pimenta no vestiário, nas camisas dos jogadores... Mas o São Paulo sempre tenta bloquear o Palestra, como o Bosco no jogo passado.

O Bosco simulando a pilhada na cabeça é a prova incontestável. E se você contestar, o blog é meu e eu deleto o comentário!

Mas a maior falha de caráter nisso tudo foi a desculpa antecipada.

Quem tem o medo do fracasso, arruma uma desculpa antecipada. Eu fazia isso quando ia mal nas provas de português. Antes da prova, dizia à professora que tive enjôo na noite anterior. E a nota vinha do tamanho do Marco Aurélio Cunha.

A desculpa antecipada é a de quem sabe que vai perder.

— E que não merece ganhar.

2 comentários:

Mi do Carmo disse...

Ahhh olha só... vc é palmereinse... feliz como eu, quase sempre.

Mi do Carmo disse...

palmeirense.
;/