Eu tenho uma teoria esquisita. Assim como todo time brasileiro de primeira linha tem que ter alguma coisa, um què, que relembre a seleção de 58, todo texto bem escrito neste país tem que, necessariamente, ter alguma coisa que se direcione a Machado de Assis.
E olha que eu não leio muito Machado de Assis. A última coisa que li deste homem foi um conto de que nem me lembro a história. Isso é muito importante: a história num texto brasileiro maneiro não tem a menor importância. Assim como, me desculpem repetir a relação, o resultado final de um jogo jogado por um time que lembre a seleção de 58 não tem a menor importância.
Falo isso porque ouvi de alguém que este blog não tem lógica, que as histórias são incompreensíveis, que há entrevistas inverídicas esquisitas, que uma novela foi iniciada e abruptamente encerrada, que talvez os depoimentos dos famosos ao lado sejam distorcidos, e outras baboseiras.
Eu não estou dizendo que os textos deste blog são maravilhosos e que eles superam em muito Machado de Assis. Não posso dizer isso, até porque sou o autor e isso contribuiria muito para a fama de arrogante. Eu só diria isso se este blog fosse de outra pessoa.
A história dele não faz sentido, os textos são - assim falam os modernetes - nonsense, uma história esquisita se inicia no meio de outra que não é possível entender... E daí?
Um comentário:
Eu como não sou o autor dos magníficos e prazerosos textos, posso dizer que eles superam os de Machado de Assis, até porque, o nome dele é meio tosco e eu nunca rio com os textos dele. Já com os seus, mesmo quando incompreensíveis, me fazem rir.
Você é um gênio, man.
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