Domingo passado, o São Paulo ganhou do Palmeiras com o gol de mão do Adriano.
Os sãopaulinos diziam que eu reclamava do juiz. Mas não culpei o juiz em momento algum. O juiz errou por uma limitação técnica, enquanto o Adriano errou por uma limitação de caráter.
Foi por isso que legitimei que no segundo jogo o Palmeiras jogasse com mais de 17 regras. Porque quando o adversário se utiliza do baixo caráter, é dado o direito se baixar o caráter junto sem que isso lhe tire o caráter — como quando o boxista recebe um golpe baixo nas bolas!
Mas no segundo jogo, o Palmeiras ganhou sem precisar dessas coisas — o que lamento, já que sonhei a semana inteira com o Marcos fazendo o gol da classificação de mão numa cortada semelhante à do Giba.
E o São Paulo escancarou novamente seu baixo caráter ao, no intervalo do jogo, sabotar o spray de pimenta.
— Mas cadê as provas, meu caro!?
As provas que valem não são as técnicas. A polícia encontrará vestígios de pimenta no vestiário, nas camisas dos jogadores... Mas o São Paulo sempre tenta bloquear o Palestra, como o Bosco no jogo passado.
O Bosco simulando a pilhada na cabeça é a prova incontestável. E se você contestar, o blog é meu e eu deleto o comentário!
Mas a maior falha de caráter nisso tudo foi a desculpa antecipada.
Quem tem o medo do fracasso, arruma uma desculpa antecipada. Eu fazia isso quando ia mal nas provas de português. Antes da prova, dizia à professora que tive enjôo na noite anterior. E a nota vinha do tamanho do Marco Aurélio Cunha.
A desculpa antecipada é a de quem sabe que vai perder.
— E que não merece ganhar.
2 comentários:
Ahhh olha só... vc é palmereinse... feliz como eu, quase sempre.
palmeirense.
;/
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