sexta-feira, 14 de maio de 2010

Um pouco de auto-ajuda

Resolvi extrapolar. Se este blog já tem milhões de acessos naturalmente, com um post de auto-ajuda, este número multiplicar-se-á aos borbotões.

Eis o seguinte. Vejo que foi só esfriar um pouquinho, para que muitas pessoas se mostrassem preguiçosas e sem vontade de trabalhar. Agora eu faço uma pergunta fatal e fenomenal: se as geladeiras e os congeladores também pensassem assim, quem faria o gelo?!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Tem gente que não sabe olhar as horas em relógios analógicos

Estas pessoas mencionadas no título, apesar disso, compram relógios analógicos por acharem-no mais charmoso. Retrô, dizem. Mas eu os encontro na rua, precisando saber que horas são, e elas perdem um tempo danado tentando decodificar o relógio. Isso. Cerca de dois minutos são perdidos nesta operação.

Por isso é que quando essas pessoas me dizem a hora, eu reduzo dois minutos do tempo dito. Se elas dizem que são 10:58, eu sei que na hora que eu perguntei eram 10:56.

É tanto tempo perdido, que quando a resposta chega, eu nem quero mais saber as horas, e esqueço rápidamente.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Aos que têm uma pulga atrás da orelha

Já ouvi muita gente dizer que é ruim matar uma abelha com um tiro de canhão. Parece um pouco desproporcional, talvez, utilizar algo tão grande como uma bala de canhão para matar algo tão pequeno como uma abelha. Quem gosta disso são os americanos, que usam aviões com bombas dentro para tentar matar o Osama Bin Laden.

Mas eu queria falar de uma situação parecida com a pulga atrás da orelha que muito me intriga. Aliás, acordei pensando nisso, e pensei: preciso avisar meus leitores! Mas preciso avisar já, agora!

Pois bem. É para você, amigo que tem uma pulga atrás da orelha. Amigo é modo de dizer. Colega com uma pulga atrás da orelha. Nunca mate esta pulga com uma bala de canhão. Mesmo que você tenha uma mira apurada, a bala de canhão pode ricochetear na pulga e ir parar dentro da sua cabeça, no seu cérebro.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Uma breve e silenciosa volta

Hoje entrei devagarinho neste blog, para ninguém notasse a minha presença, e todos vieram até mim, como que dizendo: “Ele voltou! Ele voltou!”. Cada um que me reconhecia atraía mais umas seis ou sete pessoas novas. E cada uma dessas seis ou sete também diziam que eu voltei, e atraíam mais seis ou sete pessoas novas. Caramba.

Não conseguia me movimentar.

O bigode novo nem adiantou para despistar. Eu dizia: “E o bigode?!”. As pessoas diziam: “Ficou lindo!”. Não era para ficar lindo, era para disfarçar.

Mas o meu ar carrancudo foi se desfazendo e, muito de repente, percebi que aquilo me fazia bem. Sim, o sucesso que tanto reneguei me fazia bem! Não é porque Machado de Assis era famoso também, que eu também seria um mal escritor só por possuir esta característica. Comparar as coisas por apenas uma característica é injusto, ora pois. Seria como dizer que a Gisele Bündchen é tão bonita quanto a Hebe só porque a Hebe tem cabelos louros.

Que Deus me perdoe.

As pessoas se aglomeravam à minha volta, perguntavam dos planos novos, e infelizmente eu não tinha uma palavra para lhes dizer. Nada. Nenhum projeto, nenhuma semente para plantar uma árvore. Eu não tinha nem o alicate no meu bolso que eu costumo levar por ter ouvido uma vez que um homem prevenido vale por dois.

Aliás, eu disse que não tinha nenhuma palavra? Mentira! Eu tinha, sim. Eu disse um misterioso “até logo” para que pensassem que a volta pudesse estar próxima, como se notícias novas estivessem a caminho. Mas não.

Eu só fiz assim porque vi num filme.